domingo, 27 de junho de 2010

Texto Musicado

Na cadência do samba resolvi sentar aqui e escrever um texto, como fazia há tempos e hoje deixei de fazer.

Foi assim, pensando e lembrando de canções que foi fluindo um pouco de criatividade.

Claro que nem sempre sai do jeito que poderia ser, mas a inspiração vem de longe, vem de canções, vem dos arquitetos da musica que tanto ouço e curto.

Nem sei do que tenho fome, do que tenho sede, sei que tanto nos primeiros como nos últimos erros foi eu quem escolheu errar, porque aprendi que devemos viver e deixar morrer, não dá para viver como disseram aos meus pais que seria certo, é preciso tentar, fazer, viver, pois é melhor se arrepender de ter feito do que não tido a coragem de fazer.

As vezes parece que só tenho duvidas, as vezes parece que não tenho motivos para chorar, será? Ficar pra que se é sem querer, então vou caminhando e cantando a canção, o lenço está com o documento no bolso e a silueta que vejo é de uma pessoa que sempre me fez bem.

Ah, quando eu me chamar saudade só vou querer preces, pois flores vão ficar feias, murchar, e não embelezar mais, e quando disseram que o poeta não morreu, só deu um pulo no inferno e voltou é porque viu que o inferno vai ter que esperar.

E assim vamos seguindo a vida, seguindo o que o seu mestre mandou.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Amargura

Por que é andas tão amargurada?
Não sabes que assim não ganhará nada?
Não vá simplesmente dizer que a rotina te cansa
Se quando diz que está em paz, mas não descansa.

Tento te entender a cada momento
Em muitas vezes parece viver um tormento
Não sei como fazer para mudar esse sentimento
Você diz que está tudo certo, mas eu não entendo.

Ajudo no que me deixar
Às vezes acho que nada vai adiantar
Tento, faço da minha maneira.
Quem sabe apareça a solução para a vida inteira?

Não viva com essa amargura
Nem sempre a dor dura
Sorria, tente ser feliz.
Com certeza é tudo que sempre quis.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cheiro do antigo

Hummm...que cheiro...tem alguém aqui chupando bala Halls, de cereja. Faz tempo que não chupo essa bala. Ela me remete a tempos passados, tempos diferentes, tempos estranhos. O mais legal que, ao mesmo tempo que eu sentia esse cheiro, lembrei das musicas que tocavam na hora que ele estava presente, me senti no lugar onde mais o sentia, a camisa azul que tanto eu adorava usar, meu cabelo grande, quase na cintura, e também com a pessoa, me lembrei dela, de frases, de conversas, de toque, de sentimento. Lembrei que esse cheiro designava o que estávamos vivendo, pois juramos nunca mais usar dele caso nos separássemos. Impossível, o sentimento ali não era sincero nem eterno, mas o cheiro, ahhh o cheiro, esse permanece vivo em minha mente, em meu olfato, em meu ser.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sem Rumo

Já que não durmo
Levanto e me arrumo
Saio sem rumo
Querendo te encontrar

Ando sempre sozinho
Seguindo por um caminho
Sinto falta do seu carinho
Assim não vou aguentar.

É difícil crer
Onde está você
Isso me faz perceber
Está na hora te voltar

Volto pra cama
Você logo me chama
Nosso amor se inflama
Como é bom te amar

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Senhor do Tempo

Qual é a graça do passado? Ter passado, e agora ser lembrado. Mas precisa ser sofrido? Pois muita coisa que aconteceu, passou, marcou, e hoje fica ai, entristecendo. Não tem graça Senhor do Tempo fazer isso comigo. É duro demais lembrar de como foi bom, mas e agora? Cadê? Onde foi parar aquilo tudo? Ficou la no passado, que foi muito curtido, mas ficou pra trás...
Ah Senhor do Tempo, como foi bom ter passado por tudo isso, quantas alegrias, quanta felicidade, quanto riso, quanta amizade. É verdade, já passou, que pena que acabou, mas hoje faz parte de uma doce lembrança. Como foi bom ter vivido tudo isso.
E o que será do futuro Senhor do Tempo? O que vai acontecer? Tá bom, já sei, já sei, vai acontecer e logo fará parte do passado, e esse passado vai me fazer sorrir e vai me fazer chorar, é Senhor do Tempo, a minha relação contigo é regada a sorriso e a choro, pois intensamente vivo tudo em minha vida, e por isso sou Senhor do meu Tempo.